Scarlett Johansson e Woody AllenReprodução/Instagram

Rio -Scarlett Johansson, 41, voltou a defender seu apoio ao cineasta Woody Allen, 90, que há décadas é alvo de acusações de abuso sexual feitas por sua enteada, Dylan Farrow, hoje com 40 anos.
Em entrevista recente ao jornal britânico The Daily Telegraph, a atriz reafirmou seu posicionamento e disse não saber mensurar os possíveis impactos negativos que essa postura possa ter trazido à sua carreira. Ainda assim, reforçou que não pretende abrir mão de suas convicções. “Minha mãe sempre me encorajou a ser eu mesma e a entender que é importante ter integridade e me posicionar pelo que acredito”, declarou Johansson.
A atriz, que trabalhou com Allen em Ponto Final (2005), Scoop - O Grande Furo (2006) e Vicky Cristina Barcelona (2008), já havia manifestado apoio ao cineasta em 2019, durante entrevista ao The Hollywood Reporter. Na ocasião, afirmou: “Eu adoro o Woody. Acredito nele e trabalharia com ele a qualquer momento.”
As acusações contra Woody Allen foram feitas em 1992, quando Mia Farrow, ex-mulher do diretor, afirmou que ele teria abusado sexualmente de Dylan, quando a filha adotiva tinha apenas sete anos. Allen sempre negou as acusações e, na época, uma equipe médica responsável pela investigação concluiu que não foram encontrados sinais de abuso na criança.
Posteriormente, ainda em 1992, o caso ganhou mais atenção quando Woody Allen assumiu um relacionamento com Soon-Yi Previn, outra filha adotiva de Mia Farrow, que tinha 20 anos na época. Allen e Soon-Yi oficializaram o casamento em 1997, e permanecem juntos desde então.