Marcelo Adnet foi o entrevistado do programa Roda Viva desta segunda-feira - Reprodução
Marcelo Adnet foi o entrevistado do programa Roda Viva desta segunda-feiraReprodução
Por O Dia
Rio - Marcelo Adnet, de 38 anos, foi o entrevistado do programa "Roda Viva", da TV Cultura, na noite desta segunda-feira. A entrevista foi conduzida por Vera Magalhães e o humorista falou sobre trabalho, carreira e a situação política do Brasil.

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Marcelo Adnet foi o entrevistado do programa 'Roda Viva' desta segunda-feira Reprodução
Marcelo Adnet bomba com imitação de Trump Reprodução/ Twitter
Marcelo Adnet falou sobre ataques em entrevista ao 'Saia Justa' Reprodução
São Clemente abriu a segunda noite de desfiles e Marcelo Adnet, vestido de Bolsonaro, jogava laranjas para o público Daniel Castelo Branco/Agencia O Dia
Marcelo Adnet lança laranjas de pelúcia para o público na Marquês de Sapucaí durante desfile da São Clemente Daniel Castelo Branco
Marcelo Adnet caracterizado como Bolsonaro Anderson Justino/ Agência O DIA
"A vida tem dessas coisas. Não imaginaria me envolver tanto com o Carnaval carioca. É uma reinvenção na minha carreira", disse o ator Gilvan de Souza/Agência O Dia
Rio, 13/12/2019, ESPECIAL, entrevista com Marcelo Adnet que compos o enredo para o Botafogo Samba Clube, foto de Gilvan de Souza / Agencia O Dia Gilvan de Souza / Agencia O Dia
Marcelo Adnet tem imitado os narradores da TV Globo ao longo da programação Divulgação
Criado no Humaitá, humorista confessa ser 'clementiano' de coração Victor Pollak/TV Globo
Tony Karlakian (Marcelo Adnet) Globo/Paulo Belote
Marcelo Adnet Globo/Estevam Avellar
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Conhecido por suas imitações de figuras políticas, Adnet disse que se considera "progressista". "Me considero de esquerda, sem dúvidas. Me considero progressista. Não comunista, mas de esquerda sim, eu acho que é óbvio. Você tem que ser de esquerda no Brasil. Como é que eu vou morar no Brasil e não ser de esquerda? Eu acho muito complicado", afirmou. 
Adnet afirmou acreditar que as políticas progressistas são as únicas capazes de "diminuir as diferenças abissais no país". Apesar de seu grande interesse pela política, o humorista contou que nunca pensou em migrar para cargos públicos. Ele afirmou temer pela própria vida e disse que já recebe muitas ameaças apenas por emitir sua opinião na TV.  
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Ainda assim, ele fez críticas contra o presidente Jair Bolsonaro. "Nosso presidente vem investindo contra a cultura. A cultura perdeu seu ministério, ela foi caindo, caindo, hoje você nem ouve falar na Secretaria de Cultura, só por umas notícias tristes relativas a ela. Então é uma destruição da cultura", disse, que sempre acreditou na popularidade de Bolsonaro.
"Esse solitário, lunático, foi abraçado pela classe política e eleito o representante que foi lá cumprir determinadas missões. Acho que ele sempre esteve em alta. Falar contra ele sempre foi perigoso, sempre houve uma reação violenta. É um pouco estressante, mas necessário".