Leandro Hassum é o apresentador do ’Minha Mãe Cozinha Melhor Que a Sua’Cadu Pilotto/Globo

Rio - O humorista Leandro Hassum está de volta à TV Globo no comando do programa "Minha mãe cozinha melhor que a sua", exibido nas tardes de domingo. Na atração, ele usa toda sua irreverência para mediar a dinâmica, que coloca os filhos para cozinhar sob o olhar atento das mães. "Estar de volta à Globo é muito bom, encontrar amigos, matar a saudade de uma empresa que fiquei durante 21 anos, fazendo um formato totalmente diferente e novo para mim, mais um desafio na minha carreira", comemora. 
O apresentador revela que gosta de cozinhar e que manda bem nas panelas. Mas, ainda assim, ele aproveitou as gravações para pegar dicas com os chefs Paola Carosella e João Diamante, que são os jurados do reality. "Foi muito bacana poder entender um pouco mais de cozinha porque, apesar de saber cozinhar bem, modéstia à parte, recebi dicas preciosas que acabamos, como amadores, não sabendo. Ver as famílias juntas também é muito legal, ver o entrosamento das mães com os filhos é muito divertido", diz.  
Hassum revela que seu prato preferido é o cozido que sua avó fazia e afirma que sempre que é possível pede para sua mãe reproduzir a iguaria. Para ele, o "Minha mãe cozinha melhor que a sua" consegue transmitir esse momento afetivo entre as famílias. "O cozido que minha avó fazia foi passando de mãe para filho. Não é aquela comida que a aparência é bonita, eram os legumes inteiros, a batata cortada na metade, a folha da couve inteira, as carnes todas ali dentro... Aquele panelão na cozinha, um pirão pra comer junto com arroz, azeite, pimenta, é a comida que eu mais amo. Toda vez que eu estou no Brasil eu peço pra minha mãe fazer o cozido que minha avó fazia, me remete muito a minha infância. No programa, a gente também tem esse momento afetivo". 
O humorista revela que também gosta muito de ver as personalidades convidadas mostrando sua identidade na atração. "Quando você coloca a personalidade fora da sua zona de conforto, as máscaras caem. E quando eu digo máscaras é no melhor sentido da palavra", explica. "Nós todos temos uma persona. Eu sou Leandro Hassum, mas eu não sou essa cara que vive fazendo palhaçada… aliás, sou", brinca, aos risos.
"Mas quando você coloca um atleta pra cozinhar junto com a mãe dele, você vê a pessoa mesmo. Esse programa traz muita identificação. É um termo que eu gosto muito de usar. As pessoas olham e veem as personalidades sem as suas armas. Não adianta eles cantarem pra massa de bolo pra ela não solar, não adianta fazer um poema ou uma jogada. A pessoa ali está sem as suas armas, precisando da ajuda da mãe e isso faz com que o público em casa se aproxime do artista". 
Parceria
O apresentador também ressalta a parceria que estabeleceu com Paola e Diamante apesar dos três serem  de "universos diferentes". "A parceria com o João Diamante e Paola foi muito bacana. Os dois são incríveis de trabalhar. Chegamos com muito medo, por seremos de universos diferentes; eu sou um cara do humor, a Paola vem de programas nos quais tinha que selecionar pessoas que queriam ser chefs, o João vem também de um universo totalmente diferente, muito rico, com uma valorização muito grande da nossa comida, e do tempero brasileiro; eles têm personalidades totalmente diferentes, e mesmo assim conseguimos achar uma liga. Eu brinco com o João, descontraio com a Paola, o entrosamento foi muito rápido, já no primeiro programa começamos a entender uns aos outros, e fluiu muito bem", garante.
Humor
O apresentador tem arrancado boas gargalhadas com suas tiradas e pitacos durante o reality show culinário. Ele reforça que só consegue fazer isso por trabalhar em colaboração com a direção do programa, que tem direção artística de LP Simonetti e direção geral de Angélica Lopes. "Eu gosto de improvisar, mas eu sou um cara que segue o texto. Sou um cara que fala a beça, que a piada sai na hora, mas pra tudo isso eu preciso ser dirigido. Só consigo improvisar ou brincar em cima de uma coisa que já existe", explica. 
"Prefiro te entregar mais e você me podar do que ficar só esperando que você me dê a direção. Quando você sai do texto e você não tem um texto pra voltar, isso não é improviso, é gracinha. Quando você improvisa e volta pra história, aí isso é um improviso bacana. Eu não sou indirigível, eu sou colaborativo. A gente tem uma equipe de reality aqui muito profissional pra me ensinar e também permitir que eu possa trazer um pouco da minha persona", afirma.