Fátima Bernardes e Túlio Gadelha na gravação do especial de fim de ano do Roberto CarlosSantiago de Andrade/ Agnews

Rio - Fátima Bernardes, de 61 anos, abriu o jogo sobre o relacionamento com Túlio Gadêlha, de 36, durante o programa "Assim Como a Gente", do GNT. A apresentadora comentou o início do namoro com o deputado federal, relembrando as reações que surgiram pela diferença de idade entre os dois, além de explicar como lidou com a exposição do romance após o divórcio de William Bonner, com quem dividia a bancada do "Jornal Nacional".
"As pessoas em volta ficaram todas surpresas, né, eu mesma fiquei surpresa com o que aconteceu. Eu não imaginava que tão rapidamente, no primeiro dia que eu saísse com uma pessoa, todo mundo ficasse sabendo. A gente foi um pouco atravessado por isso, porque ele não sabia a minha idade e nem eu a dele, sabia que tinha uma diferença muito grande", contou a jornalista, durante o bate-papo com Ivete Sangalo.
Ela citou, ainda, a conversa que teve com uma de suas filhas sobre o novo relacionamento: "Pra mim, eu confesso que eu tive um pouquinho de preconceito comigo mesma e a minha filha falou: mãe, você tá sendo preconceituosa. Eu senti um pouco de medo, porque eu tinha uma vida tão organizada, que ninguém falava nd, porque não tinha o que falar. Eu falei: agora isso vai virar assunto. É isso mesmo? Mas, rapidamente, eu também recebi de parte do público muita demonstração de afeto e de respeito", disse Fátima, que é mãe dos trigêmeos Bia, Vinícius e Laura Bonemer, de 26 anos.
Em outro momento da atração, a ex-âncora respondeu se sente falta de apresentar o "Jornal Nacional", 12 anos depois de deixar o noticiário. "Não sinto saudade do JN porque eu assisto sempre, então não dá pra ter saudade. Como espectadora, eu estou ótima", brincou.
"Sou uma pessoa que pensa muito no que vou fazer, quando tomei a decisão de sair do Jornal Nacional, que não foi uma decisão fácil, foi uma decisão muito difícil, porque é um lugar almejado, desejado, um posto pelo qual eu também lutei, não foi fácil. Mas eu fiquei lá por 14 anos e eu pensei: eu acho que esse ciclo também tá fechando aqui. Eu posso abrir outras portas", completou Fátima.