Arminda (Grazi Massafera)Globo/ Estevam Avellar
Ferette, conhecido como benfeitor e aclamado por ações sociais, lidera um esquema milionário. A fundação que comanda recebe recursos públicos para comprar remédios, mas desvia as verbas. Os medicamentos são substituídos por placebos produzidos em fábrica própria e revendidos no mercado clandestino. Quem sofre as consequências são pacientes como Lígia (Dira Paes), mãe de Gerluce (Sophie Charlotte), que descobre a fraude ao substituir a mãe como cuidadora de Josefa.
Conflitos familiares de Arminda
Arminda mantém relação conturbada com o filho e a mãe. Raul, abalado pela morte do pai, mergulha nas drogas e rejeita estudos ou trabalho, mas não encontra apoio da mãe. Já Josefa reage às agressões verbais da filha com ironia e firmeza.
"Arminda é uma vilã bem clássica, imoral. Ela tem um humor que não chega a ser ácido, vai mais para o macabro. A relação com a família é tóxica. Ela não admira o filho em nada, e tem conflitos com a mãe o tempo inteiro. É uma mulher sem filtro", afirma Grazi Massafera.
A vida dupla de Ferette
Apesar do envolvimento criminoso, Ferette se apresenta como pai e marido dedicado. Casado há mais de 20 anos com Zenilda (Andreia Horta), mantém uma relação estável com a família, sem levantar suspeitas de que trai a esposa com Arminda.
"O Ferette mostra que o vilão pode se emocionar, ter sua vida, sua família. Ele é dedicado à esposa, embora tenha como amante a grande amiga dela, a Arminda, e também aos filhos", analisa Murilo Benício.
Zenilda não imagina o tamanho da farsa. "Zenilda é uma pessoa muito alegre, leve e atenta ao outro. Advogada que não exerceu a profissão para se dedicar integralmente à família, mas, agora, com os filhos criados, começa a desejar trabalhar. Ela não imagina como o marido é por trás da máscara, realmente não conhece essa face dele. Embora deseje mais do que Ferette a oferece, porque ele está sempre cansado, sempre dedicado ao trabalho. Então ela vive à espera, completamente apaixonada", revela Andreia Horta.
Herdeiros em lados opostos
Leonardo (Pedro Novaes) trabalha na fundação e sonha em suceder o pai, sem suspeitar do esquema. "O Léo se relaciona bem com a família, mas principalmente com o pai tem muita troca, já que trabalham juntos e almeja assumir o lugar dele. Ele tem uma referência do que é certo dentro da bolha em que vive e isso vai gerar muitos conflitos internos diante dos acontecimentos que irão surgir", diz o ator.
Lorena (Alanis Guillen), ao contrário, enxerga falhas no comportamento do pai e discorda do estilo de vida da família. "Lorena não tem medo de ousar nem de lutar pelo que acredita. É uma ‘contracorrente’ entre os pais e o irmão. Tem muito amor e diversão entre eles, mas ela questiona algumas ideias e comportamentos, assim como a ela mesma também, já que cresceu nessa estrutura", analisa Alanis.
Estreia da novela
Com estreia marcada para outubro, Três Graças é criação de Aguinaldo Silva, Virgílio Silva e Zé Dassilva, com direção artística de Luiz Henrique Rios e produção de Gustavo Rebelo e Silvana Feu. A direção de gênero é de José Luiz Villamarim.









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