Vereadores de Caxias questionam funerária que administra cemitérios na cidadeArt Vídeo/ Victor Hugo/Divulgação

Duque de Caxias - Os problemas que têm acontecido devido os serviços prestados pela funerária que administra os cemitérios, em Duque de Caxias, foi destaque na tribuna da Câmara, durante a última sessão plenária. O vereador Alex da Juliana do Táxi (MDB) foi quem levou à questão ao plenário.
“Já está na hora de fazer um novo Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), pois o último se não me engano, foi feito em 2015, e ficou combinado que seriam duas gratuidades diárias para sepultamentos”.

Ele ressaltou que, de 2015 até o momento, a demanda cresceu e, por isso, no novo TAC deveria ter mais sepultamentos gratuitos por dia, pois há muitas reclamações de famílias que, sem condições para um sepultamento particular, precisam aguardar dias para serem atendidos pela funerária.

O vereador Alex da Juliana do Táxi ressaltou ainda que, embora a funerária administre cinco cemitérios, em Duque de Caxias, apenas no da Taquara é feito o sepultamento gratuito.
“A gente não pode ficar só com a opção do cemitério da Taquara porque ele já está saturado”.

Moisés Neguinho (PMB) também se manifestou. “Eu vejo isso como humilhação. Uma família não pode esperar uma semana para enterrar seu ente. A funerária, hoje, é um monopólio, e a gente pode confirmar porque aqui, em Duque de Caxias, só existe uma”.

Para o vereador Catiti (Avante), o que a funerária faz com a população é revoltante e indigno. “É muito triste ver uma família, que precisa do auxílio do serviço público, ter que ficar esperando uma, uma, duas semanas para enterrar o ente querido, forçando a ‘vaquinha popular’ para poder ajudar”.

O vereador Zezinho do Mineirão (União Brasil) destacou também que não há respeito pela pessoa falecida e seus familiares, em questões básicas. “É um absurdo o que a funerária faz com as pessoas, principalmente, com as das comunidades. Tenho acompanhado alguns casos em que nem uma flor é colocada sobre a pessoa, gerando constrangimentos e indignação”.