Por thiago.antunes

Rio - Os investimentos podem ser feitos para resgate a curto, médio e longo prazos. Para curto período, até dois anos, são preferenciais os investimentos mais conservadores, como Letras de Crédito Imobiliário e/ou do Agronegócio (LCI e LCA), Certificado de Deposito Bancário (CDB) e título público do Tesouro Selic.

Para resgate a médio prazo, de dois a cinco anos, vale diversificar os investimentos para aproveitar as melhores taxas de retorno. Além do LCI, LCA e Tesouro Direto, são indicados os fundos multimercados, que se referem a contribuições em carteiras de investimentos com gerenciamento de terceiros e possuem certo grau de risco.

Para investimentos de longo prazo, acima de cinco anos, a dica são as ações de empresas consistentes.

Pergunta e resposta

Meu filho vai nascer e queria saber que tipo de investimentos posso fazer — e quais são os melhores — para pagar a faculdade para ele no futuro ou mesmo para que tenha dinheiro para começar negócio próprio. Vejo muita propaganda de banco sobre isso, mas não sei o que vale à pena”. Fábio Nascimento, Irajá

Junto com a alegria de ter um filho, vem a preocupação com seu futuro. É natural — e positivo — planejar para o longo prazo, pensando em dar estabilidade financeira para o “herdeiro”. Dentre os diversos investimentos disponíveis no mercado financeiro temos a aquisição de ações, que é indicada para longo prazo. A poupança é considerada investimento mais tradicional e conservador: qual o pai ou mãe que nunca planejou abrir uma poupança para o filho? Investimento de baixo risco.

O Certificado de Deposito Bancário (CDB) é indicado para quem quer investir a médio e longo prazo. O rendimento é conhecido antecipadamente e diário. Só tem tributação de Imposto de Renda no momento do resgate ou no vencimento da aplicação. Assim como a poupança, possui a proteção do Fundo Garantidor de Crédito.

Há também o LCI e o LCA, para aportes a partir de R$ 1 mil — também isentos de IR, porém pode ter um prazo mínimo para resgate, de acordo com o contrato — de 36 a 60 meses. A previdência privada também é uma boa opção de investimento de longo prazo. Outra opção são os títulos do Tesouro Direto, que requerem pouco valor para investir.

Marta Chaves é gestora nacional do curso de Ciências Contábeis da Estácio

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