Por thiago.antunes

Rio - Em assembleias realizadas ontem em todo o país, os bancários decidiram entrar em greve a partir da próxima terça-feira, dia 6. A categoria reivindica reajuste salarial de 14,57% (9,57% de reposição das perdas e 5% de aumento real), mas a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) ofereceu apenas 6,5% e abono fixo de R$ 3 mil. No Rio, cerca de 500 participantes rejeitaram em decisão unânime a proposta patrões.

A categoria marcou para a próxima segunda-feira, dia 5, nova assembleia desta vez para organizar e acertar os detalhes da paralisação, que começa no dia seguinte. Até lá, se os empregadores apresentarem nova proposta, os trabalhadores podem rever a decisão de cruzar os braços.

“Dependendo da proposta, se apresentarem até segunda, vamos avaliar”, comentou a presidente do Sindicato dos Bancários do Rio, Adriana Nalesso.  Segundo a dirigente sindical, o oferecido pela Fenaban ficou 56% abaixo do que pedem os bancários. O sindicato alega que a situação gera perda de 2,8% sobre os salários da categoria, diminuindo o poder de compra.

A Fenaban também não aceitou outras reivindicações como o aumento do auxílio-creche para R$880 — hoje, é de R$337 — e a manutenção do pagamento de vale-refeição e vale-alimentação para as bancárias em licença maternidade. E negou pedido de PLR de três salários mais um fixo de R$ 8.317,90.

Reportagem do estagiário Caio Sartori

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