Rio - Mesmo após dois anúncios de redução de preços da gasolina nas refinarias pela Petrobras, os motoristas do Município do Rio estão longe de sentir a queda do valor no bolso. Segundo a Agência Nacional de Petróleo (ANP), o preço médio do litro do combustível na cidade está em R$ 3,981, conforme pesquisa semanal da agência, feita entre 6 de novembro e ontem.
O valor mostra aumento de 1,01% em relação aos preços coletados entre 16 e 22 de outubro, quando o valor médio encontrado foi de R$3,969 no período.
No dia 8, a Petrobras anunciou a segunda redução nos preços da gasolina e do óleo diesel nas refinarias. Desta vez a queda foi de 3,1% e 10,4%, respectivamente. A mexida faz parte da política adotada pela estatal em 14 de outubro, quando foi anunciada a primeira redução, e que prevê a revisão nas refinarias pelo menos uma vez por mês após análise de comitê da empresa.
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A estatal estimou que se o repasse da segunda redução for feito integralmente para as bombas nos postos o preço do litro do diesel pode cair 6,6% ou cerca de R$ 0,20, e a gasolina 1,3% ou R$ 0,05 por litro. Mas os postos têm aumentado os preços. Os donos dos estabelecimentos alegam que a alta do preço do álcool anidro, que entra na composição da gasolina com o percentual de 27%, é o motivo que os leva a não baixar os preços da gasolina.
Álcool mais caro
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Os preços do etanol hidratado nos postos subiram em 17 estados, caíram em oito e no Distrito Federal e ficaram estáveis no Amapá nesta semana, conforme os dados da ANP. No período de um mês, o biocombustível registrou alta em 18 estados e no Distrito Federal e queda em outros oito estados.
Os valores do litro do álcool seguem sem competitividade ante os da gasolina em todo país, pela segunda semana consecutiva, de acordo com dados da ANP. A relação é favorável ao biocombustível quando está abaixo de 70%.
