Por thiago.antunes

Rio - As tarifas dos Correios vão subir 7,49% para serviços nacionais e internacionais, conforme portaria assinada pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, publicada no Diário Oficial da União de ontem. Mas, para entrar em vigor, o reajuste ainda depende de aprovação do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações.

O aumento foi solicitado pela estatal para compensar o represamento das tarifas em anos anteriores, quando não houve repasse integral da inflação. Os Correios enfrentam a mais grave crise financeira de sua história, acumulando dois rombos de R$ 4 bilhões nos últimos dois anos. O último reajuste tinha sido feito em junho do ano passado, quando as tarifas subiram 10,64%.

Segundo a estatal, com o reajuste o primeiro porte da carta não comercial terá seu valor atualizado de R$ 1,15 para R$ 1,23. No caso de telegrama nacional redigido pela internet, a nova tarifa passará de R$ 7,07 para R$ 7,60 por página. Já a tarifa da Carta Social, destinada aos beneficiários do programa Bolsa Família, permanece inalterada, em R$ 0,01.

As novas tarifas não se aplicam ao segmento de encomendas (PAC e Sedex) e marketing direto. “Os serviços dos Correios são reajustados anualmente com base na recomposição dos custos repassados à estatal, como aumento dos preços dos combustíveis, contratos de aluguel, transportes, vigilância, limpeza e salários dos empregados”, informou os Correios.

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