Rio - A greve geral marcada para hoje poderá afetar o transporte público, comércio, escolas municipais e particulares, bancos e fábricas no Rio e em todo país. Várias categorias de trabalhadores divulgaram que vão aderir ao movimento. A paralisação nacional organizada por centrais sindicais é contra as reformas da Previdência e Trabalhista.
Os motoristas e cobradores de ônibus do Município do Rio prometem cruzar os braços a partir do primeiro minuto de hoje. “Para isso estaremos com representantes do sindicato na porta de todas as 39 empresas mostrando a importância do movimento contra as reformas do governo Temer”, afirmou o presidente da entidade sindical, Sebastião José.
A greve também pode afetar os bancos do estado que aprovaram aderir na capital e em cidades como Petrópolis, Macaé e Campos. Também está prevista a paralisação no setor do comércio. A greve foi aprovada pela Federação dos Empregados de Agentes Autônomos no Comércio do Rio e o Sindicato dos Comerciários.
Os metalúrgicos do Rio também pretendem parar as atividades, segundo o Sindicato dos Metalúrgicos. Escolas municipais, estaduais e particulares também não devem funcionar.
Os metroviários decidiram apoiar as manifestações, porém não houve deliberação de paralisação do metrô do Rio. De acordo com a Secretaria Estadual de Transportes, não há previsão dos funcionários aderirem à greve geral. “De toda forma, caso sejam identificadas questões pontuais, há planos de contingência definidos para atender integralmente à população sem prejuízos ao seu deslocamento”, informou a pasta.