Por thiago.antunes

Rio - As nove centrais sindicais que organizaram a greve geral do dia 28 de abril vão preparar uma grande marcha de trabalhadores a Brasília, entre os dias 15 e 19 deste mês, como forma de protestos e tentar impedir a votação das reformas Trabalhista e da Previdência. Ainda não está definido como os trabalhadores serão levados ao Distrito Federal.

Antes disso, lideranças sindicais de todo o País estarão em Brasília para visitar cada deputado e senador e tentar convencê-los a votar contra as duas propostas de reforma do governo Temer.

“Será a maior marcha a Brasília da classe trabalhadora. Vamos ocupar a capital federal”, avisa o presidente da CUT, Vagner Freitas. “Se essas ações não forem suficientes para reverter as reformas, vamos decidir a data para uma nova greve geral, maior que a primeira”, disse, segundo a Agência Estadão Conteúdo.

O encontro ocorreu na sede da CUT em São Paulo e teve a participação de dirigentes do CSB, CTB), CGTB, CSP-Conlutas, Força Sindical, Intersindical, NCST e UGT. No mesmo encontro, as centrais decidiram orientar os sindicatos filiados em São Paulo a entrarem com ações coletivas na Justiça contra o prefeito João Doria (PSDB) por ele ter chamado os grevistas de “vagabundos”.

Segundo as centrais, os processos serão por dano moral coletivo porque o prefeito atribuiu aos trabalhadores um sentido pejorativo. Também vão alegar que a Constituição assegura o direito de protestar e fazer greves, e eles foram ofendidos pelo prefeito.

Nos eventos do dia 1º de Maio realizados pela CUT e Força Sindical, o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB-SP), foi um dos mais criticados nos discursos de sindicalistas e políticos também por ele ter dito que vai multar as centrais por danos ao patrimônio público após quebra-quebra ocorrido no Centro da cidade.

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