Rio - A fila do desemprego no país contava com 14,048 milhões de pessoas no trimestre encerrado em abril de 2017, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada nesta quarta-feira, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O resultado significa que há mais 2,636 milhões de desempregados em relação a um ano antes, o equivalente a um aumento de 23,1%. Ao mesmo tempo, o total de ocupados caiu 1,5% no período de um ano, o equivalente ao fechamento de 1,395 milhão de postos de trabalho.
Como consequência, a taxa de desemprego passou de 11,2% no trimestre até abril de 2016 para 13,6% no trimestre até abril de 2017, a mais alta para esse período do ano já registrada na série histórica da pesquisa, iniciada em 2012.
A taxa de desemprego só não foi mais elevada porque 556 mil brasileiros migraram para a inatividade no período de um ano. O aumento na população que está fora da força de trabalho foi de 0,9% no trimestre encerrado em abril ante o mesmo período de 2016.
O nível da ocupação, que mede o porcentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, foi estimado em 53,2% no trimestre até abril.