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A medida deve injetar R$ 21 bilhões na economia do país e movimentar o comércio e outros setores - Marcelo Camargo / Agência Brasil
A medida deve injetar R$ 21 bilhões na economia do país e movimentar o comércio e outros setoresMarcelo Camargo / Agência Brasil
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Rio - O pente-fino que o INSS faz em auxílios-doença e aposentadorias por invalidez já suspendeu mais de 550 mil benefícios por incapacidade em todo o país. Segundo o ministro do Desenvolvimento Social, Alberto Beltrame, entre agosto de 2016 e março deste ano, foram encontrados 552,9 mil benefícios de auxílio-doença que não passavam por revisão há mais de dois anos, sendo que a regra é a cada seis meses.

Até agora, 279 mil foram revisados, dos quais 228 mil acabaram cancelados, média de 82% - ou por irregularidade, ou por não-comparecimento do beneficiário.

Em agosto de 2016 e março de 2017, a economia do INSS com auxílio-doença foi de R$ 7,6 bilhões, informou o MDS. Mantida a média de cancelamentos, a economia pode atingir R$ 15,7 bilhões. "Isso é mais do que a privatização da Eletrobras", disse Alberto Beltrame.

Em 2016, a folha de pagamento do auxílio-doença era de R$ 27,8 bilhões anuais, com 1,8 milhão de beneficiários. No mês de dezembro deste ano, segundo o ministro, o gasto deve atingir R$20 bilhões, com 1,1 milhão de beneficiários.

No caso das revisões de aposentadoria por invalidez, cuja revisão deve ser feita a cada dois anos, até agora, 43 mil foram revisadas, e o índice de cancelamento é de 30%. Ao todo, 1 milhão de benefícios serão analisados. Como há uma regra de transição entre a invalidez e o retorno ao trabalho, neste ano, a economia deve ser de R$ 500 milhões. Em 2019, o potencial é de R$ 5 bilhões, mantida a média de cancelamento.

"Encontramos segurados cegos que dirigem e possuem carteira de motorista, pessoas que foram cadeirantes em algum momento, devido a acidentes, e hoje caminham, alguns até são maratonistas", afirmou o ministro Alberto Beltrame.

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