Os projetos incluem a revitalização do Museu de Ciências da Terra e dos seus laboratórios; a construção da Rede SGB de PD&I com Rochas e Fluidos de Bacias Petrolíferas, composta por três litotecas (local de reserva e exposição de coleções de rochas), uma no Rio de Janeiro, outra na Bahia e a terceira no Amazonas. Etá prevista ainda a revitalização do Centro de Referências em Geociências, no Parque Tecnológico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com laboratórios de alto desempenho.
Os investimentos somam aproximadamente R$ 220 milhões e os recursos resultarão da aplicação da Cláusula de PD&I, que determina a aplicação de percentual da receita bruta de campos com grande produção, em pesquisa, desenvolvimento e inovação. Esse percentual é de 1% para contratos de concessão e partilha e 0,5% para cessão onerosa.
ANP
O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, disse que o setor mineral tem recebido uma atenção especial do presidente Jair Bolsonaro, motivada pelo potencial que o país tem e, por isso, é necessário agregar valor a esse patrimônio. “Não tenho dúvida nenhuma de que com a governança que está sendo criada nesse acordo, nós teremos todas as condições de apresentar os resultados que todos nós almejamos”, disse, acrescentando, que essa é mais uma ação de 2019, classificado por ele como um ano promissor.
Petrobras
“Temos enorme potencial. A Petrobras, como empresa de petróleo e gás, considera a pesquisa geológica como prioritária. As reservas em empresas como a nossa são uma espécie de corrente sanguínea. Sem elas, a empresa morre. Sem reservas e sem pesquisa mineral deixamos de aproveitar o enorme potencial que o nosso país tem, com capacidade de geração de riquezas para o bem de toda a nossa sociedade”, disse durante a cerimônia.
O presidente da estatal destacou ainda a revitalização do Museu de Ciências da Terra. “Nós não prezamos a nossa história nem a ciência. Isso é um defeito da nossa sociedade. Temos que resgatar isso. É nossa obrigação como empresa”, observou.
Castello Branco destacou a necessidade da entrada da iniciativa privada nos investimentos em pesquisas. “É importante a busca de recursos junto à iniciativa privada, porque todas as empresas privadas também se beneficiam das pesquisas do Serviço Geológico do Brasil, então, deve ser do interesse delas e do Brasil que elas também contribuam, para não ficar dependendo do Tesouro Nacional. É do interesse de todos que a iniciativa privada contribua”, defendeu.
“A Petrobras não está cansada do pré-sal. A Petrobras gosta muito do pré-sal, mas nós não podemos parar nisso. A pior coisa que pode acontecer para uma empresa é obter sucesso e aí relaxar e achar que todos os problemas estão resolvidos. Continuamos firmemente a dedicar recursos a pesquisas. Sabemos que existe muito mais que o pré-sal”, concluiu.