Os produtos que deverão compor a ceia são peru/chester/frango (35%), lombo/pernil (26%), bacalhau (17%), frutas (15%) e 7% outros - Divulgação
Os produtos que deverão compor a ceia são peru/chester/frango (35%), lombo/pernil (26%), bacalhau (17%), frutas (15%) e 7% outrosDivulgação
Por O Dia
Rio - O carioca terá uma ceia de Natal menor e mais modesta do que a do ano passado, principalmente por causa da pandemia, que vai afastar os familiares das comemorações domésticas. É o que mostra pesquisa feita pelo Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDLRio)  e pelo Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC) que ouviu 350 consumidores que procuraram seus postos de atendimento entre 20 de outubro e 30 de novembro.

Dos entrevistados 52% disseram que a ceia será menos farta; 44% que será igual e 4% que será mais farta. Eles apontaram a pandemia, o desemprego e a queda de renda familiar como as principais causas dos problemas financeiros que estão enfrentando.

Mesmo diante desse cenário difícil, 75% dos entrevistados pretendem gastar até R$ 300,00 com a ceia de Natal; 20% entre R$ 350,00 e R$ 450,00 e 5% acima de R$ 500,00. O levantamento ainda aponta que 71% pretendem pagar as suas despesas com cartão de crédito parcelado; 23% com cartão alimentação, 5% à vista e 1% com cheque pré-datado. Entre ceia e presentes de Natal, 65% dos consumidores ouvidos pretendem comprometer até 15% da sua renda; 28% entre 16% e 30%; 7% acima de 35%.

Os produtos que deverão compor a ceia são peru/chester/frango (35%), lombo/pernil (26%), bacalhau (17%), frutas (15%) e 7% outros.
Dos entrevistados 51% são do sexo feminino e 49% do sexo masculino; 50% são casados, 26% são solteiros; 14% tem união estável, 7,5% separados ou divorciados e 2,5% viúvos. Deles 16% tem de 18 a 35 anos; 41% de 36 e 45 anos; 27,5% de 46 a 55 anos; 13% de 56 a 65 anos e 2,5% mais de 60 anos. 
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Entre os que participaram da pesquisa, 8% têm renda familiar de um salário mínimo e meio; 45% de dois a três salários mínimos; 25% recebem entre quatro e cinco salários mínimos; 15% de seis a sete salário mínimos, 5% de oito a dez salários mínimos e 2% acima de dez salários mínimos.