O grupo Saúde e Cuidados Pessoais ajudou a conter o IPCA de novembro em -0,02 ponto porcentual. Os preços dos perfumes caíram 1,90% e dos artigos de maquiagem recuaram 7,44%. Por outro lado, os produtos para pele subiram 3,25%, contribuindo com 0,01 ponto porcentual para o IPCA de novembro.
Houve aumentos de preços nos grupos Alimentação e Bebidas (2,54%), Habitação (0,44%), Artigos de Residência (0,86%), Vestuário (0,07%), Transportes (1,33%), Despesas Pessoais (0,01%) e Comunicação (0,29%).
Nos Artigos de Residência, TV, som e informática caíram 1,02%, mas eletrodomésticos e equipamentos subiram 0,72% e itens de mobiliário aumentaram 1,48%.
No grupo Vestuário, houve quedas nos preços das roupas masculinas (-0,33%) e dos calçados e acessórios (-0,19%), mas alta nas joias e bijuterias (0,96%).
Em Habitação, as maiores pressões partiram do aluguel residencial (0,44%) e do gás de botijão (1,37%), cada um com impacto de 0,02 ponto porcentual sobre o IPCA de novembro. O gás encanado subiu 1,57%, em consequência do reajuste de 6,25% nas tarifas no Rio de Janeiro retroativo a 1º de novembro. A taxa de água e esgoto aumentou 0,32%, em função de reajustes em uma das concessionárias de Porto Alegre e em Belo Horizonte. A energia elétrica teve ligeira alta de 0,01%.
Todas as 16 regiões pesquisadas pelo IBGE apresentaram altas de preços em novembro. O maior resultado foi o do município de Goiânia (1,41%), enquanto o mais baixo foi registrado em Brasília (0,35%).