Febraban diz que cerca de 64% dos brasileiros pretendem se vacinar em 2021; confira outras expectativas para o próximo ano
Apesar do cenário de crise, os brasileiros estão otimistas para 2021 e 40% esperam a recuperação das finanças familiares
Rio - A Federação Nacional dos Bancos (Febraban) divulgou, nesta quinta-feira, a quinta edição do Observatório Febraban, uma pesquisa que mostra a expectativa dos brasileiros para o próximo ano. De acordo com o levantamento, 64% da população pretende se vacinar com certeza, 24% poderão se vacinar, e apenas 8% dizem que com certeza não tomarão a vacina. Na vida pessoal, os brasileiros estão otimistas com a melhora, mais de 40% esperam recuperação das finanças familiares ainda no ano que vem e 39% acreditam na recuperação para depois de 2021.
"O Observatório mostra que brasileiro está otimista em relação a sua vida pessoal para 2021, mas que tem os pés no chão, já que a pandemia continua e a maioria acredita que a plena recuperação da economia nacional só acontecerá após o próximo ano”, afirmou Isaac Sidney, presidente da Febraban.
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O impacto da pandemia nas finanças familiares e as festas de final de ano
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Chegando ao final deste ano atípico de 2020, a maioria das famílias brasileiras afirmam que a pandemia do coronavírus afetou suas realidades financeiras. Cerca de 31% se sentem muito afetadas, 30% se sentem afetadas e somente 12% das famílias não se sentiram prejudicadas. O impacto da crise financeira para essas famílias, mudou inclusive os hábitos de consumo para o natal. Dos três mil entrevistados, 77% planejam gastar menos no Natal, em comparação com o ano passado, 16% pretendem gastar a mesma coisa e 5% esperam aumentar os gastos.
Além das mudanças financeiras para as festas natalinas, os brasileiros também se mostraram conscientes em relação aos cuidados para diminuir a disseminação do coronavírus. Cerca de 92% dos participantes disseram ter conhecimento sobre a segunda onda da covid-19 na Europa e 82% esperam uma segunda onda também no Brasil. Por isso, 42% das pessoas não pretendem se reunir no Natal, 21% dizem que esperam encontrar a família por vídeo chamada e 30% tem planos para se reunir para a ceia.
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Organização financeira e investimentos
Aparentemente, a crise financeira ocasionada pela pandemia serviu para trazer novos objetivos para as finanças dos brasileiros. Cerca de 69% dos entrevistados têm planos de poupar ou investir alguma quantia em dinheiro, no próximo ano. Outras expectativas para 2021 envolve 42% dos participantes, que se possível, pretendem reformar ou comprar um imóvel. Já a intenção de investimento na compra de carro ou moto subiu de 10% na pesquisa de julho para 19%. A pretensão de investir em cursos e melhoria da Educação da família aumentou de 16% para 27% em dezembro.
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A economia brasileira e os problemas do país
Muitos brasileiros mostraram ter percebido o impacto da covid-19 na economia do país, 72% acreditam que a economia foi muito afetada e 20% acham que foi afetada. Quando se trata dos problemas que o Brasil problema que o Brasil vai enfrentar em 2021, 57% dos participantes apontam que a crise econômica é o principal deles e 45% acreditam que o aumento do desemprego vai ser mais desafiador. A pandemia ainda permanece no horizonte de inquietações, com 29%, assim como as dificuldades na área da Educação, que preocupam 21% dos brasileiros. Outros problemas de Saúde preocupam 15%, aumento da violência 11% e queimadas/desmatamento 9%.
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Modernização bancária
A pandemia também contribuiu para o aumento da utilização do atendimento bancário digital. Cerca de 60% dos brasileiros afirmam que com a pandemia passaram a utilizar mais os canais virtuais, 27% utilizam como antes e apenas 8% estão utilizando menos. Falando do PIX, grande aposta do ano, 80% dos participantes já ouviram falar do serviço. No universo dos que conhecem o PIX, sua aprovação é de 76%. A expectativa de 32% é de que os bancos cobrem tarifas mais baratas das empresas pelo PIX, outros 18% apostam nas fintechs, enquanto 30% apostam na opção “ambos”. No quesito segurança 48% consideram que os bancos vão oferecer um PIX mais seguro, ao passo que apenas 7% citam as fintechs, e 33%, ambos.