São Paulo - O dólar recua no mercado doméstico em manhã de apetite por ativos de risco no exterior. Anima os investidores a perspectiva de início nesta segunda-feira da vacinação contra a covid-19 em profissionais de saúde nos Estados Unidos. Além das bolsas internacionais, o petróleo também sobe, enquanto o índice DXY do dólar ante seis divisas fortes recua bem como a moeda americana cede também em relação a maior parte das divisas emergentes e ligadas a commodities.
Os investidores monitoram o IBC-BR, que subiu 0,86% em outubro ante setembro, com ajuste, mas caiu 2,61% ante outubro de 2010, sem ajuste. O indicador, que é considerado uma prévia do Banco Central para o PIB do País, caiu 4,92% no ano até outubro e -3,93% em 12 meses, ambos sem ajuste. O IBC-BR mensal veio menor que a mediana de alta de 1,10% das projeções do mercado (de 0,40% a 2,0%), embora tenha registrado a maior pontuação, de 136,75 pontos, desde fevereiro deste ano (140,07 pontos).
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No radar local está ainda o fluxo cambial nesta semana que antecede a do Natal, além da votação da Lei de Diretrizes Orçamentária (LDO) pelo Congresso, marcada para esta quarta-feira.
Nos EUA, os delegados do Colégio Eleitoral se reunirão nesta segunda-feira, em todos os Estados e no distrito de Columbia, para escolher formalmente Joe Biden como o próximo presidente do país. O resultado da votação será enviado a Washington e computado em uma sessão conjunta do Congresso em 6 de janeiro, presidida pelo vice-presidente Mike Pence. Biden está planejando se dirigir à nação na noite de hoje, depois da votação. O democrata obteve 306 delegados contra 232 de Trump. São necessários 270 votos para ser eleito presidente.
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Às 9h34 desta segunda, o dólar à vista caía 0,26%, a R$ 5,0329. O dólar futuro para janeiro recuava 0,63%, a R$ 5,0340.