Município encerrou dezembro de 2020 com saldo positivo de empregos - Imagem Internet
Município encerrou dezembro de 2020 com saldo positivo de empregosImagem Internet
Por Marina Cardoso
Brasil - O Brasil terminou o ano de 2020 com aumento de 1,9% no número de pedidos de seguro-desemprego. Segundo dados da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, foram mais de 6,7 milhões de solicitações do benefício no ano passado, contra 6,6 milhões em 2019. 
Embora o país tenha registrado aumento no ano passado em comparação com o ano anterior, o Brasil fechou o mês de dezembro com a terceira queda mensal. No mês passado, foram feitas 425.691 solicitações de seguro-desemprego no último mês de 2020, uma queda de 4,6% comparado a novembro 
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O Brasil registrou 425.691 solicitações de seguro-desemprego no último mês de 2020, um recuo de 4,6% frente a novembro, quando foram feitos 446.372 requerimentos.
O número de dezembro foi também o menor de todo o ano de 2020 e 2% menor que o registrado em dezembro de 2019. Em maio, na fase mais difícil da pandemia de coronavírus, o país registrou total de 960.308 pedidos.
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A faixa etária que mais pediu seguro-desemprego no ano passado são pessoas entre 30 e 39 anos, chegando a mais de 1,1 milhão de trabalhadores. Em sua grande maioria, o registro foi feito por homens (59,64%).  
O setor de serviços é o segmento com o maior número de requerimentos de seguro-desemprego no ano passado e concentrou 41% do total, com mais de 1,4 milhão de pedidos. O setor é mais sofre com os reflexos da pandemia e das medidas de distanciamento social, além de ser o que mais emprega no país.
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Em seguida, os trabalhadores do comércio chegaram a 26,6% do total de pedidos feitos em 2020, depois as pessoas que atuavam na indústria (17,1%) e construção (9,2%). Já a agropecuária registrou percentual de 4,8%.
No Estado do Rio, foram registrados 525.354 pedidos no ano passado. Em relação ao ano de 2019, o estado teve aumento de 23.694 documentos realizados pelos trabalhadores. 
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O valor a ser recebido pelo trabalhador demitido depende da média salarial dos últimos três meses anteriores à demissão. Em 2020, o valor máximo das parcelas foi de R$ 1.813,03. O trabalhador tem direito entre três a cinco parcelas. A parcela será depositada a cada trinta dias, se forem atendidos os critérios estabelecidos em lei. 
O recebimento poderá ser feito por depósito em conta simplificada ou conta poupança na Caixa Econômica, em agências da Caixa com documento de identificação civil, carteira de trabalho e requerimento de seguro-desemprego ou em terminais de auto-atendimento, lotéricas e casas de conveniência com o cartão cidadão.
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Quem tem direito 
Tem direito trabalhadores formais, em regime CLT, que foram demitidos involuntariamente (sem justa causa) e que não possuem renda própria que seja suficiente à sua manutenção e de sua família, receberam salários de pessoa jurídica ou de pessoa física a ela equiparada, relativos a pelo menos 12 meses nos últimos 18 meses imediatamente anteriores à data de dispensa, quando da primeira solicitação.
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Ou também por pelo menos 9 meses nos últimos 12 meses imediatamente anteriores à data de dispensa, quando da segunda solicitação ou, ainda, cada um dos 6 meses imediatamente anteriores à data de dispensa, quando das demais solicitações.
Também direito quem não recebeu qualquer benefício previdenciário de prestação continuada, com exceção do auxílio-acidente, do auxílio suplementar e do abono de permanência em serviço.
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Para solicitar o seguro-desemprego, é necessário ter documento do Requerimento do Seguro-Desemprego (trabalhador recebe do empregador este documento no momento que é dispensado sem justa causa) e número do CPF.
O pedido pode ser feito no site do Ministério da Economia, no link https://bityli.com/IzGgF, por meio do aplicativo da Carteira de Trabalho Digital, com versão android e IOS, na Superintendências Regionais do Trabalho do seu estado ou pelo telefone 158.