Ministro da Economia, Paulo Guedes condiciona a retomada do benefício à aprovação do Orçamento de 2021 e das propostas em tramitação no Senado que preveem corte de gastos - EDU ANDRADE/Ascom/ME
Ministro da Economia, Paulo Guedes condiciona a retomada do benefício à aprovação do Orçamento de 2021 e das propostas em tramitação no Senado que preveem corte de gastosEDU ANDRADE/Ascom/ME
Por iG - Economia
Brasília - O governo federal decidiu antecipar os pagamentos do 13º salário de aposentados e pensionistas e do abono salarial do Programa de Integração Social (PIS) e do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) em 2021, de acordo com Mônica Bergamo, colunista do jornal Folha de S.Paulo.
A medida é uma forma de o governo compensar o fim do auxílio emergencial, programa que injetou R$ 254 bilhões na economia e foi a única ou principal renda de milhões de brasileiros. Ao todo, 66,4 milhões receberam pelo menos uma parcela do benefício.
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A ideia é que os pagamentos antecipados do 13º do INSS e do abono salarial PIS/Pasep comecem entre fevereiro e março.
Mais viável do que criar novas parcelas do auxílio ou ampliar o Bolsa Família, a medida, segundo a Folha de S.Paulo, tem apoio do ministro da Economia, Paulo Guedes, porque não tem custo fiscal, já que esses recursos já estavam previstos no orçamento e serão apenas desembolsados com antecedência pelo governo.
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No entanto, mesmo com esses pagamentos antecipados, o problema do fim do auxílio e o consequente aumento do desemprego por conta dos brasileiros que ficarão sem renda não será solucionado. Para isso, o governo estuda repensar o atual modelo do Bolsa Família e insistirá na Carteira Verde e Amarela, medida que promete gerar empregos com menos custos para os empregadores, mas que enfrenta resistência no Congresso.

Questionada sobre o calendário de pagamentos antecipados, a Secretaria Especial de Previdência e Trabalho informou que não comenta estudos em andamento.