O teto dos benefícios pagos pelo INSS passa a ser de R$ 6.433,57 (antes era de R$ 6.101,06) - Marcello Casal Jr / Agência Brasil
O teto dos benefícios pagos pelo INSS passa a ser de R$ 6.433,57 (antes era de R$ 6.101,06)Marcello Casal Jr / Agência Brasil
Por Letícia Moura
Rio - A partir de fevereiro, os autônomos vão pagar mais para poder garantir a aposentadoria e os benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Isso porque o valor das contribuições será corrigido devido ao reajuste no salário mínimo, hoje em R$ 1.100. Para os autônomos do plano simplificado, com a alíquota de 11%, o recolhimento mensal será de R$ 121 no próximo mês. A alíquota incide sobre o salário mínimo, ou seja, 11% de R$ 1.100. No entanto, esta regra vale apenas para quem não presta serviços e não tem relação de emprego com pessoa jurídica. Em 2020, o contribuinte pagava R$ 114,95. 
Os autônomos que são prestadores de serviços, conforme o plano normal de contribuição, recolhem a alíquota de 20% sobre o salário mínimo. Então, passarão a pagar ao INSS R$ 220 a partir do próximo mês. Em 2020, o valor era de R$ 209.  
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No caso do trabalhador independente que paga 20% sobre o teto - reajustado em R$ 6.433,57 conforme correção de R$ 5,45, seguindo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) - o valor da contribuição passará a ser de R$ 1.286,71.
Faixas de contribuição
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As faixas de contribuição ao INSS dos trabalhadores empregados, domésticos e trabalhadores avulsos foram atualizadas nesta quarta-feira.

As alíquotas são de 7,5% para aqueles que ganham até R$ 1.100; de 9% para quem ganha entre R$ 1.100,01 até R$ 2.203,48; de 12% para os que ganham entre R$ 2.203,49 até R$ 3.305,22; e de 14% para quem ganha de R$ 3.305,23 até R$ 6.433,57.
Vale lembrar que essas alíquotas, relativas aos salários de janeiro, deverão ser recolhidas apenas em fevereiro, uma vez que, em janeiro, os segurados pagam a contribuição referente ao mês anterior.