BNDES aprova financiamento de R$ 3,9 bilhões para construção de usina no Rio
A capacidade instalada total será de 1.673 MW, energia suficiente para o abastecimento de 7,8 milhões de residências
O Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou um financiamento de R$ 3,93 bilhões à Gás Natural Açu para a construção da usina termelétrica GNA II no Porto do Açu, em São João da Barra, na região Norte do Estado do Rio.
A termelétrica contará com quatro conjuntos geradores, três movidos a gás natural e um a vapor. A capacidade instalada total será de 1.673 MW, energia suficiente para o abastecimento de 7,8 milhões de residências. Durante a construção, deverão ser gerados cerca de 5 mil empregos, com a previsão de outros 500 postos de trabalho quando a usina entrar em operação, contribuindo para o desenvolvimento da economia local.
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O projeto faz parte do parque termelétrico a gás natural que a GNA está construindo no Porto do Açu. A primeira usina, a UTE GNA I, de 1.338 MW de capacidade instalada, também contou com o apoio financeiro do BNDES. A usina está em fase final de construção e entrará em operação comercial no primeiro semestre deste ano.
Suas instalações de recebimento, processamento e transporte de gás natural líquido (GNL) serão compartilhadas com a UTE GNA II. O GNL adquirido será armazenado em uma unidade flutuante, permanentemente atracada, e será convertido em estado gasoso por um terminal de regaseificação e finalmente enviado para as duas usinas por um sistema de dutos.
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“Hoje é um dia muito importante para a GNA. A aprovação do financiamento junto ao BNDES viabiliza a realização de um investimento muito significativo no Brasil e no Estado do Rio, um sinal de confiança para a retomada da economia no pós-pandemia. Além disso, a presença do BNDES no financiamento da UTE GNA II demonstra a sua confiança na visão estratégica da GNA para a criação de um hub de gás no Porto do Açu”, afirma Bernardo Perseke, diretor-presidente da GNA.
“O financiamento conta também com um componente de inovação, uma estrutura de crédito que assegura as fontes de recursos de longo prazo necessárias para a implantação projeto, mas também proporciona ao cliente a opção de escolha de outro financiamento e o melhor momento para a sua captação”, explica Carla Primavera, superintendente da Área de Energia do BNDES.
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“A inovação está em linha com a estratégia do BNDES de incentivar o desenvolvimento do mercado de crédito a projetos de infraestrutura no Brasil, buscando também inovações que permitam o compartilhamento de riscos”, destaca a executiva.