Entre as pautas que a classe reivindica, estão o piso mínimo de frete, aposentadoria especial para o setor e uma fiscalização mais atuante da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT)
 - Valter Campanato/Agência Brasil
Entre as pautas que a classe reivindica, estão o piso mínimo de frete, aposentadoria especial para o setor e uma fiscalização mais atuante da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) Valter Campanato/Agência Brasil
Por O Dia
Marcada para começar nesta segunda-feira (1), a greve dos caminhoneiros ainda não causa grandes bloqueios nas rodovias, de acordo com a Polícia Rodoviária Federal do Rio (PRF-RJ). A manifestação ainda não conta com grande mobilização, com pequenos focos ainda dispersos.

Entre as pautas que a classe reivindica, estão o piso mínimo de frete, modificação da redação do projeto 4199/2020, o BR do Mar, sobre cabotagem, aposentadoria especial para o setor e a redução de cobrança de PIS/Cofins sobre o óleo diesel, além de protestos contra o preço do combustível e uma fiscalização mais atuante da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

A PRF-RJ informa que não há bloqueio de caminhões no estado do Rio, neste momento. Em Seropédica, equipes contiveram o início de uma manifestação com queima de pneus e não há grande acúmulo de veículos relacionados ao movimento. No Km75 da Br101, em Campos Campos dos Goytacazes, o início de uma organização entre caminhoneiros foi desmobilizada por volta das 0h30 desta segunda-feira. Em seguida, os veículos se deslocaram em direção a uma rodovia estadual próxima.

Já para o Km274 da Br116, em Barra Mansa, uma carreata que estava prevista para às 5h ainda não foi iniciada. Cerca de 15 a 30 caminhoneiros estavam presentes, segundo o porta-voz da PRF-RJ, José Hélio.

Informações do Sindicato dos Petroleiros-RJ indicam que houve atividade em duas unidades da Petrobras, para, na sequência, seguir para os pontos de encontro nas rodovias.
De acordo com a gerência de um posto BR, na Avenida Borges de Medeiros, na Lagoa Rodrigo de Freitas, há a preocupação com o efeito que a greve pode causar nos consumidores. O gerente informou que o posto foi abastecido na noite deste domingo (31) e, por isso, a previsão normal é de quatro dias garantidos. No entanto, com a notícia da greve, ele teme que a população corra para encher o tanque de seus veículos e o combustível acabe mais rapidamente.