O vereador Tarcísio Motta, líder do PSOL na Câmara, destacou a importância de aprofundar o debate sobre o projeto, que continuará em uma audiência pública marcada para a próxima semana. "É um projeto complexo, portanto podemos ter discordâncias, apresentar emendas, mas nós vemos com bons olhos esse projeto apresentado pelo governo, nós que somos oposição achamos que é um bom debate", destacou.
Líder do governo na Casa, o vereador Átila Nunes (DEM) destacou que o projeto será amplamente discutido, mas afirmou que a intenção é aprovar o texto em plenário até o final de junho. "A intenção é, de uma forma muito participativa, que esse projeto seja aprimorado para que ele seja aprovado ainda no primeiro semestre de 2021", declarou.
O projeto de reforma tributária municipal foi dividido em cinco capítulos, que tratam de diferentes temas. A proposta será discutida por temas, sempre por meio da Comissão de Orçamento e Finanças, com a primeira audiência marcada para a quarta-feira (19). Medida de maior impacto financeiro, a revisão de benefícios fiscais tem uma estimativa de impacto de aumento de receita de R$ 618 milhões em quatro anos. Segundo a proposta, 25 setores econômicos que recebem benefícios teriam uma redução temporária de 20% sobre o valor incentivado.
O texto traz ainda a criação de um programa que tem por objetivo trazer para o Rio empresas que criaram escritórios em cidades vizinhas por conta de alíquotas menores do Imposto Sobre Serviços (ISS). Outra proposta é a criação de um benefício para os bons pagadores do IPTU, em que os contribuintes em dia com o imposto teriam desconto no ano seguinte.