Serviços de comunicação e informação ajudaram a impulsionar o resultado do setor em agostoIMAGEM ARQUIVO
“O primeiro foi impulsionado pelos serviços de desenvolvimento e licenciamento de softwares, portais e provedores de conteúdo e ferramentas de buscas na internet, além de edição integrada e impressão de livro. O segundo pelo transporte aéreo de passageiros e operação de aeroportos, na medida em que houve maior fluxo de passageiros se deslocando e aumentando a receita das companhias aéreas e das concessionárias de aeroportos. Destaco ainda a parte de logística de cargas”, detalhou Rodrigo Lobo.
Os serviços prestados às famílias avançaram 4,1% em agosto, quinta taxa positiva desde abril, acumulando crescimento de 50,5%. Esse avanço vem, novamente, do segmento de alojamento e alimentação, como os hotéis e restaurantes. Mesmo com o avanço em agosto, serviços prestados às famílias operam 17,4% abaixo do patamar de fevereiro de 2020.
Com o menor impacto no índice, outros serviços (1,5%) eliminaram o recuo do mês anterior (-0,2%). “Essa atividade foi impulsionada pelos serviços financeiros auxiliares e, em menor medida, pelos serviços de pós-colheita correlacionados à agropecuária, como contratação de mão de obra para colheita da safra ou plantação de algum produto agrícola e locação de maquinário. Uma vez que é feita a colheita, há um conjunto de serviços que são utilizados nesse processo agrícola”, afirmou Lobo.
Serviços profissionais, administrativos e complementares voltam a ficar abaixo do nível pré-pandemia
Já os serviços profissionais, administrativos e complementares recuaram 0,4% em agosto, depois de três taxas positivas consecutivas, quando acumularam ganho de 4,1%. Com esse resultado negativo, o setor voltou a ficar 0,2% abaixo do patamar pré-pandemia, se juntando aos serviços prestados às famílias.
“Esse recuo de 0,4% é uma acomodação do ritmo de crescimento. A pressão negativa veio das atividades jurídicas, atividades técnicas relacionadas à arquitetura e engenharia e soluções de pagamentos eletrônicos. Com isso, temos agora dois setores que estão operando abaixo de fevereiro de 2020: serviços profissionais, administrativos e complementares e serviços prestados às famílias”, observou o gerente da PMS.
Em agosto, 16 das 27 unidades da federação tiveram crescimento no volume de serviços, na comparação com o mês anterior. Entre os locais com taxas positivas, o impacto mais importante veio de São Paulo (0,5%), seguido por Rio Grande do Sul (4,2%), Paraná (1,0%) e Bahia (1,7%). Já Mato Grosso (-3,6%), Distrito Federal (-2,0%) e Rio de Janeiro (-0,4%) registraram as principais retrações no período.
Índice de atividades turísticas acumula crescimento de 49,1%
O índice de atividades turísticas avançou 4,6% em agosto na comparação com julho. É a quarta taxa positiva seguida, período em que acumulou crescimento de 49,1%. Cabe salientar que o indicador de turismo ainda se encontra 20,8% abaixo do patamar de fevereiro do ano passado.
Oito das 12 unidades da federação observadas nesse indicador apresentaram taxas positivas, com destaque para São Paulo (4,9%), Minas Gerais (4,7%), Goiás (8,8%) e Paraná (5,4%). No campo negativo, o Rio de Janeiro (-1,1%) teve o resultado negativo mais importante do mês.
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