Assaltos a bancos diminuem 36% em 2021, aponta levantamento da FebrabanDivulgação
O volume total de crimes praticados contra agências e caixas eletrônicos caiu 38,4% em 2021, passando de 492 ocorrências em 2020 para 303 casos, no último ano. Os ataques incluem incidentes em agências bancárias durante o dia e de madrugada. Já os assaltos a bancos são os realizados durante o expediente bancário, com as agências em pleno funcionamento.
Para Isaac Sidney, presidente da Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN), os números refletem os investimentos dos bancos em tecnologia, segurança física e capacitação de pessoal.
“O setor bancário está fortemente empenhado em ações tecnológicas e novos produtos que reduzem a necessidade do uso de dinheiro em espécie e em grandes quantias, o que tem sido fundamental para desestimular as ações criminosas, das quais os bancos também são vítimas”, afirma Sidney.
Como medida para impedir o avanço da criminalidade, os bancos brasileiros têm feito investimento relevante no aprimoramento da segurança bancária, da ordem de R$ 9 bilhões ao ano, o triplo do que era gasto há dez anos. Além disso, são investidas somas expressivas de recursos em tecnologia para a realização de operações de forma rápida e segura por meio dos canais digitais, reduzindo a necessidade de recurso dentro das agências bancárias ou no manuseio de dinheiro em espécie.
Como resultado desse investimento, os crimes de assalto a bancos têm seguido uma tendência contínua de queda desde o ano 2000, quando 1.903 ocorrências foram registradas no país, um recuo de 98% em 21 anos. Os ataques a caixas eletrônicos também registram queda desde 2014, quando atingiu o pico: passaram de 3.584 ocorrências naquele ano, para 266 em 2021, um recuo de 92,5% em 7 anos.
A queda no número de ocorrências também está relacionada à estreita parceria dos bancos com as polícias (Civil, Militar e Federal) e com o Poder Judiciário no combate à criminalidade, propondo novos padrões de proteção, muitos deles resultantes dos trabalhos desenvolvidos na Comissão de Segurança Bancária da FEBRABAN, da qual participam representantes das principais instituições financeiras do país.
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