A decisão da Azul de manter os voos entre o Rio de Janeiro e Macaé e Campos foi comemorada pelos empresários fluminenses. A empresa chegou a anunciar que encerraria suas operações para as duas cidades no Santos Dumont, transferindo-as para Viracopos, em São Paulo. O esforço conjunto da Fecomércio RJ, Firjan, ACRJ e políticos resultou na manutenção da rota, o que representa uma importante vitória para a economia do estado.
“O Rio de Janeiro, quando trabalha unido, obtém conquistas. O esforço conjunto das entidades empresariais e o poder político produziu um resultado interessante em cima de um quadro inicial muito difícil”, destaca o assessor da presidência da Firjan Delmo Pinho.
Segundo Pinho, a meta, agora, é sustentar o número de voos para as duas cidades e ampliá-los para outras regiões do estado, como Angra, Paraty, Resende, Itaperuna e Cabo Frio.
Alguns dos voos para Campos e Macaé, são feitos em aviões monomotores. Por questões de segurança, várias companhias não permitem que seus funcionários voem nesse tipo de aeronave. Por isso, os empresários fluminenses defendem que, em um segundo momento, sejam disponibilizados aviões maiores para as duas cidades. Hoje, apenas a Azul utiliza bimotores do modelo ATR-72 na rota,
A Fecomércio RJ defende que, no futuro, seja debatida a adequação dos horários dos voos. Para a entidade, seria importante estabelecer futuramente pelo menos um voo no início da manhã com aeronave de maior porte entre Rio e Campos/Macaé e outro à noite para permitir o retorno ao Rio.
Pinho elogiou a atuação do Ministério da Infraestrutura, que se mostrou sensível aos argumentos e apelos dos empresários e políticos fluminenses.
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