A delegada Carina Bastos, da Decon, alerta contra golpes na Black FridayDivulgação

Rio – Diante da grande procura por produtos com preços mais em conta na Black Friday, que acontece nesta sexta-feira (25), consumidores precisam ficar alertas para não cair em armadilhas. Para evitar transtornos na hora das compras, a Delegacia do Consumidor (Decon) da Polícia Civil recomenda alguns cuidados.
Delegada da especializada, Carina Bastos lembra a importância da precaução. "(É importante) verificar desde agora se os produtos procurados estão realmente com desconto. Verificar qual é o preço de mercado dele, qual é o preço anterior pelo qual a loja vendia, para não haver um aumento do valor e alegarem que existe um desconto, que é uma maquiagem e que muitas vezes o consumidor vira vítima dessa situação", reforça a delegada.
Outra orientação foi em relação às lojas online. De acordo com a Polícia Civil, o consumidor deve priorizar plataformas conhecidas e sempre verificar a presença do símbolo de cadeado ao lado do endereço do site, que indica a segurança do mesmo. Na hora do pagamento, deve-se tomar cuidado com aqueles feitos por meio de links recebidos, sendo necessária uma checagem para garantir a validade deles.
Segundo a delegada, outra prática comum de fraude acontece em compras feitas por boleto bancário. "Na hora de efetuar o pagamento você deve sempre verificar se o beneficiário do boleto é o mesmo que você está contratando. Muitas vezes a fraude existe no momento em que o consumidor não verifica, não se certifica de que está efetuando o pagamento para a pessoa que contratou", afirmou a delegada da Decon.
Por fim, é recomendado que as pessoas confiram em sites de reclamação e nos comentários da página se há relatos negativos.
Qualquer pessoa vítima de crime durante a Black Friday pode procurar a Delegacia do Consumidor, localizada na Cidade da Polícia, no Jacarezinho, Zona Norte do Rio, ou qualquer outra delegacia próxima à sua residência.
Atuação do Procon
O Procon-RJ está ativo no combate a fraudes durante o mês de novembro. O órgão fiscalizou mais de 50 páginas eletrônicas que indicaram descontos promocionais de forma antecipada à data, oito das quais foram notificadas por irregularidades, como mudança de valor ao finalizar a compra, ausência de informações importantes para garantir a segurança do consumidor, como o CNPJ da empresa, ausência de preços ou maior destaque para o valor da parcela e até mesmo aplicação de desconto inferior ao do anúncio.