Alckmin volta a defender PEC da Transição Reprodução
Alckmin volta a defender PEC da Transição e diz que Lula agiu no sentido de 'buscar a boa política'
Vice-presidente eleito falou sobre os R$ 145 bilhões em dois anos de ampliação no teto de gastos que estão previstos no texto
O vice-presidente eleito da República, Geraldo Alckmin (PSB), voltou a defender a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição aprovada na quarta-feira, 7, no Senado e que agora segue em negociações na Câmara. Ele disse nesta quinta-feira, 8, em entrevista à GloboNews, que o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) "agiu no sentido de buscar a boa política".
"Política não se obriga, se convence", afirmou Alckmin, destacando que o petista tinha outras formas para conseguir abrir caminho no Orçamento para cumprir promessas de campanha, como pretende por meio da PEC.
Alckmin ressaltou que "não está sobrando dinheiro". "Você tem o mínimo para suprir educação, habitação, saúde", destacou, ao falar sobre os R$ 145 bilhões em dois anos de ampliação no teto de gastos que estão previstos no texto da PEC.
O vice-presidente eleito defendeu a simplificação do regime tributário por meio da aprovação de uma reforma tributária. "Eu defendo uma agenda de competitividade, reforma tributária. A gente precisa simplificar o regime tributário. Precisamos fazer acordos internacionais; o Brasil está isolado", disse.
Crítica a ações contra a democracia
O vice-presidente eleito afirmou ainda que "atentar contra a democracia é crime e tratar dessa forma é coisa de menino mimado, pega o jogo e leva a bola". "É crime e não pode ser tolerado", disse em entrevista à Globonews.
Desde a eleição, manifestantes bolsonaristas insatisfeitos com o resultado do pleito estão em frente a quartéis-generais e pedem por intervenção militar para tentar impedir a posse do presidente eleito, o que é inconstitucional.
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