O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, fala sobre os planos para a economia José Cruz/Agência Brasil
Na Fiesp, Alckmin diz próxima meta é acabar com IPI pela reforma tributária
Em aproximação com grande empresariado, vice-presidente da República classificou a reforma tributária como "central" para promover o crescimento do PIB
São Paulo - O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, prometeu nesta segunda-feira, 16, em reunião na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), que vai trabalhar para acabar com a cobrança do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Convidado da primeira reunião da diretoria da Fiesp no ano, Alckmin destacou que o IPI não foi incluído na lista de medidas fiscais apresentadas na semana passada pelo ministério da Fazenda, e agora o próximo passo será buscar o fim do tributo, como pede há anos o setor industrial, por meio de uma reforma tributária rápida.
"Tinha a possibilidade de ser cancelada a redução de 35% do IPI, e conseguimos que isso não fosse incorporado ... A próxima meta é acabar com IPI, e acabar com IPI é pela reforma tributária", declarou Alckmin a industriais.
O vice-presidente e ministro classificou a reforma tributária como "central" para promover o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) por meio da simplificação da cobrança de impostos.
Citando as duas Propostas de Emenda Constitucional (PECs) em tramitação no Congresso, e que podem ser "aperfeiçoadas", Alckmin defendeu que a reforma seja aprovada ainda no primeiro ano do mandato. "Tudo que é PEC tem que ser rápido, tem que fazer no primeiro ano."
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