Setor de transporte aéreo puxou o crescimento de 28% no turismo no Brasil em 2022Fernando Frazão/Agência Brasil
Todos os setores analisados pelo estudo registraram alta tanto na variação anual quanto no acumulado do ano. O destaque foi para o transporte aéreo, que cresceu 65,2%, em 2022, com um faturamento total de R$ 66,5 bilhões.
Na avaliação da FecomercioSP, o fim das restrições causadas pela covid-19, o aumento da demanda e a maior quantidade de assentos ofertados contribuíram para o crescimento. Por outro lado, o estudo faz a ressalva de que parte disso se deve à inflação das passagens aéreas, que, no ano passado, tiveram reajuste médio de 23,5%, segundo o IBGE.
Mas o estudo também mostra que, ao longo do ano passado, houve uma substituição do modal aéreo pelo terrestre rodoviário. O setor encerrou o ano com alta de 13,9% e faturamento de R$ 34 bilhões - só em dezembro, o crescimento foi de 12,9%.
Além disso, houve uma mudança gradual do perfil do público consumidor, com famílias buscando destinos de curta e média distâncias, via ônibus ou veículo próprio, de forma a reduzir o custo médio da viagem.
Entre os demais grupos, os crescimentos foram de 23,3% em alojamento e alimentação, de 16,7% em atividades culturais, recreativas e esportivas, de 5,3% em locação de veículos, agências e operadoras de turismo, e de 10,2% em transporte aquaviário.
Tamanho do texto? A A A A |
Por Bruna Camargo
O turismo brasileiro registrou faturamento de R$ 208 bilhões entre janeiro e dezembro de 2022, alta de 28% na comparação com o mesmo período de 2021, quando o total chegou a R$ 162,6 bilhões. Os dados são do levantamento mensal do Conselho de Turismo da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), com base nos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)Todos os setores analisados pelo estudo registraram alta tanto na variação anual quanto no acumulado do ano. O destaque foi para o transporte aéreo, que cresceu 65,2%, em 2022, com um faturamento total de R$ 66,5 bilhões.
Na avaliação da FecomercioSP, o fim das restrições causadas pela covid-19, o aumento da demanda e a maior quantidade de assentos ofertados contribuíram para o crescimento. Por outro lado, o estudo faz a ressalva de que parte disso se deve à inflação das passagens aéreas, que, no ano passado, tiveram reajuste médio de 23,5%, segundo o IBGE.
Mas o estudo também mostra que, ao longo do ano passado, houve uma substituição do modal aéreo pelo terrestre rodoviário. O setor encerrou o ano com alta de 13,9% e faturamento de R$ 34 bilhões - só em dezembro, o crescimento foi de 12,9%.
Além disso, houve uma mudança gradual do perfil do público consumidor, com famílias buscando destinos de curta e média distâncias, via ônibus ou veículo próprio, de forma a reduzir o custo médio da viagem.
Entre os demais grupos, os crescimentos foram de 23,3% em alojamento e alimentação, de 16,7% em atividades culturais, recreativas e esportivas, de 5,3% em locação de veículos, agências e operadoras de turismo, e de 10,2% em transporte aquaviário.
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.