A balança comercial contribuiu para reduzir o déficit das contas externasValter Campanato/Agência Brasil
No balanço das transações correntes, a conta de renda primária (lucros e dividendos, pagamentos de juros e salários) apresentou o maior saldo negativo, ao chegar a US$ 7,808 bilhões, no mês passado.
A conta de serviços (viagens internacionais, transportes, aluguel de equipamentos e seguros, entre outros) contribuiu para o resultado negativo com US$ 2,274 bilhões.
Por outro lado, a conta de renda secundária (gerada em uma economia e distribuída para outra, como doações e remessas de dólares, sem contrapartida de serviços ou bens) apresentou resultado positivo de US$ 82 milhões.
A balança comercial contribuiu para reduzir o déficit das contas externas, ao apresentar superávit de US$ 1,208 bilhão.
Financiamento
No mês passado, o IDP chegou a US$ 6,877 bilhões e não foi suficiente para cobrir todo o déficit em transações correntes.
Em 12 meses, o déficit em transações correntes chegou a US$ 55,355 bilhões, o que correspondeu a 2,87% de tudo o que é produzido no país – Produto Interno Bruto (PIB). O IDP somou US$ 92,345 bilhões ou 4,78% do PIB.
Em janeiro deste ano, o país registrou entrada líquida (descontadas as saídas) de investimento em ações negociadas em bolsas de valores no Brasil, em fundos de investimento e em títulos de dívida, no total de US$ 4,156 bilhões. Em 12 meses encerrados em janeiro, os investimentos em carteira no mercado doméstico somaram ingressos líquidos de US$ 4,8 bilhões.
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