Haddad voltou a dizer que o novo arcabouço fiscal, substituto do teto de gastos, foi concluído na FazendaFabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil
"É um sistema complexo, porque é uma dívida privada, não é uma dívida que envolve o poder público, é uma financeira, um banco, é uma concessionária de serviço público e uma pessoa que está com nome negativado no Serasa", disse aos jornalistas ao chegar na sede do Ministério.
Haddad disse que assim que o sistema estiver pronto, o programa será lançado. "Depende dos programadores entregarem o sistema operacional", concluiu.
Reunião ministerial com Lula
O ministro da Fazenda afirmou ainda que o encontro realizado no período da manhã com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a equipe ministerial e líderes do Congresso, foi uma reunião de trabalho e alinhamento. "Não teve uma pauta específica, relação com Congresso, relação entre ministérios", disse Haddad aos jornalistas, após deixar a reunião.
Como mostrou o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), o alinhamento no Congresso após a formação das comissões no Senado, além da tramitação de medidas provisórias, como a MP do Conselho de Administração de Recursos Fiscais (Carf), estavam no radar do encontro.
A construção de uma base no Congresso também é alvo de preocupação por parte do governo federal. Nesta semana, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), deu um recado ao dizer que, até o momento, o Executivo ainda não tem força para aprovar matérias simples, quanto mais textos que exigem alteração constitucional.
Arcabouço fiscal
Haddad voltou a dizer que o novo arcabouço fiscal, substituto do teto de gastos, foi concluído na Fazenda. Agora, o Ministério está "socializando" com a área econômica para fechar um entendimento e levar ao presidente.
Ele ainda teria, no início da tarde desta quinta-feira, reunião com a ministra do Planejamento, Simone Tebet, para avançar no tema.
Banco Central
Em relação às indicações dos novos diretores do Banco Central, Haddad voltou a dizer que já foram encaminhados alguns nomes ao presidente. "Ele (Lula) certamente vai entrevistar e tomar uma decisão que é prerrogativa dele", afirmou.
Dois mandatos de diretores expiraram em 28 de fevereiro: o de Bruno Serra (Política Monetária) e Paulo Souza (Fiscalização). Souza tem disposição de renovar o mandato, mas Serra já indicou que vai deixar o órgão.
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