Carlos Lupi, ministro da PrevidênciaDivulgação
"Essa atitude dos bancos demonstra que a sede por lucros não tem limites, e é inaceitável que os aposentados e pensionistas sejam prejudicados dessa forma", completa.
Segundo o texto, não é razoável que os bancos deixem de operar a linha de crédito, já que o desconto na folha de pagamentos do benefício torna a operação "segura e acessível".
As Centrais Sindicais cobram do Governo a utilização do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal para garantir as linhas de crédito para os aposentados e pensionistas que precisarem de crédito com as novas taxas em vigência.
O texto critica ainda o lucro dos bancos em meio ao empobrecimento da população. "Nos últimos 4 anos, os bancos lucraram 338,5 bilhões de reais, quase 100 bilhões só no último ano, enquanto 33 milhões de brasileiros estavam ao relento na fila do osso."
Depois que a decisão foi tomada, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) fez críticas à redução dos juros. "Iniciativas como essas geram distorções relevantes nos preços de produtos financeiros, produzindo efeitos contrários ao que se deseja, na medida em que tendem a restringir a oferta de crédito mais barato, impactando na atividade econômica, especialmente no consumo", afirmou e entidade, em nota.
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