Federação Brasileira de Bancos (Febraban)Divulgação

O presidente da Febraban, Isaac Sidney, manifestou neste domingo, 2, apoio à reforma tributária e adiantou que os bancos não vão reivindicar tratamento privilegiado nas mudanças do modelo de recolhimento de impostos. O executivo sustentou que a reforma representa uma oportunidade para o País reduzir o custo de crédito.
"O setor não vai reivindicar nenhum tratamento privilegiado, até porque não temos qualquer beneficio fiscal", afirmou Isaac Sidney ao participar da reunião de diretoria da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).
Após frisar que o lucro dos bancos não depende de juro alto, Isaac Sidney citou que, de março de 2020 a dezembro de 2022, os bancos concederam R$ 13,5 trilhões em crédito. "Imagina se o custo do crédito fosse menor", afirmou.
A reforma, acrescentou, pode promover a democratização do crédito ao reduzir a cunha fiscal sobre os financiamentos. "Qual é o modelo tributário que queremos para o crédito e não para os bancos? A depender do modelo que o País queira para o crédito, teremos condição de reduzir o seu custo", disse.