Lula, Haddad e Lira se reuniram para entregar do arcabouço fiscal Ricardo Stuckert

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, agradeceu na última terça-feira, 18, os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e o líder do governo na Câmara, José Guimarães, pelo comprometimento com as pautas da equipe econômica.
"Vêm mostrando seriedade em relação às medidas — algumas do governo passado, como no caso do preço de transferência", citou, entre outras medidas.
Haddad disse que seguirá contando com a colaboração dos presidentes do Congresso e que enviará o projeto do voto de minerva do Conselho de Administração de recursos fiscais (Carf) na "semana que vem".
O minsitro da Fazenda entregou, ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o novo arcabouço fiscal ao Congresso Nacional na terça. Segundo ele, o texto representa apenas uma lei de responsabilidade, que precisa ser acompanhada de outras medidas para garantir o equilíbrio do próximo ano.
Entre essas medidas, Haddad citou a necessidade de aprovar a reforma tributária. "Sou da opinião de que temos de ter um orçamento simples, que tenha a despesa fixada como proporção do Produto Interno Bruto (PIB) e que, assim, tenha uma estabilidade no tempo", argumentou.
Ele também disse ser fundamental a redução dos juros. "Não vejo dificuldade nisso", defendeu. Haddad também repetiu que confia na aprovação do arcabouço por senadores e deputados. "Ninguém quer fazer oposição ao Brasil", afirmou.
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (Progressistas-AL), afirmou que o novo arcabouço fiscal será votado em até 10 de maio pelos parlamentares. A proposta substituirá a regra do teto de gastos, criado em 2016.