Simone Tebet, ministra do Planejamento e OrçamentoReprodução/Redes Sociais
Excluir irregulares do Bolsa Família pode render R$ 7 bilhões, diz Tebet
Foco são homens solteiros que estão trabalhando na informalidade para receber os R$ 600 do benefício
Ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, afirmou na quarta-feira, 26, que a atualização de famílias inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) pode gerar economia anual de R$ 7 bilhões para o governo, através da exclusão de pessoas que não têm direito ao Bolsa Família, mas atualmente o recebem.
"Estamos revendo o Cadastro Único não para fazer uma economia, mas para ver quem está no cadastro que não tem direito. Especialmente homens solteiros que estão trabalhando, que muitas vezes vão para a informalidade para poder ganhar os R$ 600 [valor pago pelo Bolsa Família]. Podemos ter uma economia de até R$ 7 bilhões", disse a ministra.
Desde março, o governo federal vem fazendo a atualização de dados de todos os beneficiários do Bolsa Família, processo que deve ser concluído até dezembro deste ano.
Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, 2,5 milhões de cadastros foram identificados com indícios de irregularidades, e 1,4 milhão foram excluídos do Bolsa Família em março.
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