Presidente do Senado durante sessão de debates temáticos para discutir juros, inflação e crescimentoLula Marques/ Agência Brasil
"Sabemos que a redução dos juros tem que ser gradativa. Não pode ser algo abrupto, mas precisa ser feito. O motivo para não fazê-lo não pode ser que o Congresso não vai fazer trabalho, porque temos feito", disse.
Na semana passada, em evento promovido pelo Lide em Londres, Pacheco fez um apelo para redução de juros com Campos Neto na plateia.
Em meio à ofensiva do governo para a redução da taxa Selic, Pacheco promoveu o debate no plenário do Congresso com a presença dos ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Simone Tebet (Planejamento), que têm defendido juros mais razoáveis para promover o crescimento econômico, e do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, que tem comunicado que a autoridade monetária precisa persistir com o "trabalho" até que a inflação e as expectativas de inflação mostrem redução consistente com a meta.
Usando o termo comum na política monetária, Pacheco disse que o Congresso "vai transformar expectativas em realidade concretas" com uma série de medidas que estão em pauta no Legislativo.
Ele lembrou as medidas aprovadas pelo Congresso nos últimos anos, como o teto de gastos e as reformas trabalhista, política e da previdência. "O Congresso tem compromisso com reformas e com segurança jurídica."
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