Haddad destacou que a expectativa do governo é que o déficit primário fique na casa de 0,5% do PIBRovena Rosa/Agência Brasil
“Nós vamos cortar o chamado gasto tributário, que está em cerca de 6% do PIB hoje no Brasil. São 6% de favores que o Estado está fazendo para algumas empresas. Vamos rever benefícios que foram dados, muitas vezes, legitimamente no passado, mas que perderam a funcionalidade. Então, vamos rever um quarto disso, o que dá 1,5% do PIB”, explicou.
A principal prioridade do governo, no entanto, segundo Haddad, é a reforma tributária. O ministro afirmou que o Congresso Nacional “está pronto” para votar o tema e destacou o potencial do Imposto sobre Valor Agregado (IVA) para impactar positivamente a economia.
“Você vai trazer gente para a base tributária sem ter que mexer em alíquota. A grande vantagem do IVA é que ele encadeia os setores de tal maneira que, para um ser creditado no imposto, precisa da nota do outro”, disse.
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