Deputado Chico Alencar (Psol-RJ) criticou a inclusão do Fundeb no limite der gastos do governoReprodução
No texto final aprovado, porém, Cajado retirou esse mecanismo, prevendo apenas que os gastos em 2024 devem ser mantidos na banda entre 0,6% e 2,5%. Para conseguir gastar mais, o governo terá que ampliar a arrecadação.
Os gastos de 2024 vão considerar o crescimento da receita em 2023, comparado com a projeção para 2024. Se, no fim de 2024, as despesas tiverem sido superiores ao crescimento real das receitas no ano, a diferença será reduzida do limite de gastos para 2025.
Na última semana, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, havia dito que os cálculos da pasta mostram que nenhum cenário aponta para esse contingenciamento em 2025.
Durante a discussão do texto, a presidente da Frente Parlamentar da Educação, deputada Tabata Amaral (PSB-SP) argumentou que "colocar o Fundeb dentro do teto é transformar a Educação, que deveria ser prioridade, no exato oposto".
O deputado Chico Alencar (Psol-RJ) disse que o arcabouço vai diminuir os investimentos no fundo. "É um regime de emagrecimento das políticas públicas. Limitar de 0,6% a 2,5% de gastos não é teto?", questionou.
O relator da matéria, por sua vez, disse que não haverá prejuízo ao Fundeb. "O futuro demonstrará a correção da medida que estamos votando aqui", disse.
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