Com conclusão da votação do arcabouço na Câmara, texto segue para o Senado
Presidente da Casa, Rodrigo Pacheco, promete acelerar tramitação e votar o projeto em junho
Parte do Senado defende que o novo arcabouço fiscal passe por uma avaliação preliminar na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) - Marcos Oliveira/Agência Senado
Parte do Senado defende que o novo arcabouço fiscal passe por uma avaliação preliminar na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE)Marcos Oliveira/Agência Senado
Brasília - Os deputados concluíram na noite da quarta-feira, 24, a apreciação dos destaques (sugestões de alteração na redação) ao projeto de lei complementar que institui o novo arcabouço fiscal no Brasil. As bancadas do PL, de Jair Bolsonaro, e do União Brasil, que tem três ministérios no governo Lula, até tentaram mudar um trecho que derrubaria a permissão para o Executivo abrir crédito adicional para elevar as despesas em caso de boa performance da receita em 2024, mas não tiveram êxito.
Assim, o texto foi mantido da mesma forma que o apresentado e aprovado na terça-feira, 23, pela Câmara. A matéria agora chega ao Senado, onde o presidente, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), tenta acelerar sua tramitação e votar o projeto em junho. A ideia dele é que o texto não passe por comissões, mas há resistência entre senadores.
Parte dos parlamentares defende que o tema passe por uma avaliação preliminar na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), sob a relatoria do senador Omar Aziz (PSD-AM), que é governista.
Aliado de Pacheco, Davi Alcolumbre (União-AP) advoga pela necessidade de apreciação da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que ele preside.
Mesmo que o caminho via comissões retarde a votação, senadores avaliam que o tema não é alvo de resistência na Casa e tende a ser aprovado.
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