Pacheco destacou os problemas econômicos causados pelo sistema tributário nacionalReprodução
Pacheco: Reforma mais desejada pela sociedade há décadas é a tributária
Presidente do Senado defendeu medidas que possam gerar base de cálculo de arrecadação sem que se aumente a carga de impostos
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, disse nesta quinta-feira, 25, que a reforma mais desejada pela sociedade brasileira há décadas é a tributária. Ele fez a afirmação durante participação da cerimônia de encerramento de "O Dia da Indústria" na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e após dizer que pretende entregar o arcabouço fiscal para a sanção do presidente Lula em junho.
"Fizemos reformas importantes e devemos continuar fazendo outras, mas a reforma mais desejada pela sociedade brasileira há décadas é a tributária. Se perguntarmos neste auditório se o sistema tributário é bom, independente do setor, todos vão dizer que é ruim", disse o senador presidente do Senado. "O Congresso tem a obrigação cívica de aprovar a reforma tributária. Esse é o compromisso que nós temos", disse Pacheco.
Diante do presidente Lula, do vice Geraldo Alckmin, do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, dos presidentes do BNDES e Fiesp, Aloizio Mercadante e Josué Gomes, pela ordem, e de uma plateia repleta de empresários, Pacheco defendeu medidas que possam gerar base de cálculo de arrecadação sem que se aumente a carga tributária.
Ele fez ainda questão de salientar a importância da previsibilidade e da segurança jurídica como caminho para a erradicação da fome, o que classificou como sendo um dos mais genuínos desejos do presidente Lula. Todavia, de acordo com ele há um caminho a ser percorrido.
"Há um caminho a percorrer que envolve, previsibilidade, harmonia, pregar a paz e buscar erradicar a fome, que é o desejo mais genuíno do presidente Lula", disse acrescentando que o País está em um momento que se tem a constatação de que a democracia enfrentou ataques e questionamentos mas que sai fortalecida.
"Nunca podemos perder o otimismo e a esperança no Brasil. Acredite no Brasil, invista no Brasil, dê tempo à nossa política", disse.
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