Dados revelam queda do desemprego e ampliação da atividade econômica no Rio de JaneiroInternet/Reprodução

O Indicador de Atividade Econômica do Rio (IAE-Rio), cujo objetivo é acompanhar mensalmente o comportamento da economia da cidade, apresentou um crescimento, em termos reais, de 2,4% no primeiro trimestre de 2023, na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior. O indicador é calculado pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Simplificação do Rio (SMDEIS).
Já de acordo com dados da Pnad Contínua, divulgados pelo IBGE, a taxa de desemprego da cidade recuou 2,8 p.p. entre o primeiro trimestre de 2023 e o mesmo período de 2022, chegando no nível de 9,1%. Na comparação com os três primeiros meses de 2021, o recuo foi de 7,2 pontos percentuais. A diferença entre a taxa de desemprego do Rio e do Brasil vem caindo nos últimos trimestres — no primeiro trimestre de 2023 ficou em 0,3 p.p, já que a taxa brasileira ficou em 8,8%.
No Rio, há 3,3 milhões de pessoas ocupadas, sejam trabalhadores formais ou informais. Isso significa um aumento de 100,7 mil pessoas ocupadas entre o primeiro trimestre de 2023 e o mesmo período do ano passado.
“A economia do Rio vem crescendo, e isso se reflete positivamente na criação de empregos e na redução da vulnerabilidade. O desenvolvimento econômico é fruto das diversas ações e iniciativas estruturantes que estão sendo realizadas pela Prefeitura. Nesses pouco mais de dois anos de gestão do prefeito Eduardo Paes, a taxa de desemprego já recuou 7,1 pontos percentuais, com mais de 200 mil cariocas conseguindo um emprego, sendo 100 mil somente no último ano. Os desafios ainda são grandes, mas a recuperação está cada vez mais forte e visível para a população”, explica Chicão Bulhões, secretário de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Simplificação.
O mercado de trabalho formal no município do Rio gerou 7,1 mil novos empregos em março, sendo 75,9% no setor de serviços. Entre janeiro de 2021 e março de 2023, o Rio gerou 200,2 mil novos postos de trabalho, dos quais 78,4% no setor de serviços, 8,7% na construção, 7,9% no comércio e 5,1% na indústria.
Para compreender a situação do mercado de trabalho, é importante olhar também para os trabalhadores em situação de vulnerabilidade, que são aquelas pessoas desocupadas, subocupadas, desalentadas, indisponíveis e informais. No primeiro tri deste ano, havia 1,5 milhão de vulneráveis no Rio: um recuo de 235,3 mil pessoas desde o quarto tri de 2020.
Ainda considerando dados do primeiro trimestre, o número de pessoas desalentadas recuou para 37,1 mil, de pessoas indisponíveis para 72,6 mil, praticamente o mesmo contingente do quarto tri de 2019 (último antes da pandemia), e de trabalhadores subocupados (formais) por insuficiência de horas trabalhadas para 24,8 mil — que são aquelas pessoas que trabalham menos de 40 horas semanais, porém gostariam de trabalhar mais. Já os trabalhadores informais, os que não possuem carteira assinada (setor privado, público e trabalhador doméstico), não têm CNPJ (empregador e conta-própria) ou são considerados trabalhadores familiares auxiliares, somaram 1 milhão no mesmo período.
Outro dado da economia carioca, a taxa de inflação na cidade do Rio nos últimos 12 meses, terminados em abril de 2023, foi de 4,1%, em linha com a inflação do Brasil.