Resultado acumulado no ano também desacelerouFreepik
Na comparação com maio de 2022, o indicador avançou 8%, após elevação de 8,2% na comparação interanual em abril.
O resultado acumulado no ano também desacelerou, e passou de alta 15,6% em abril para 14% em maio. A mesma tendência foi observada na variação acumulada em 12 meses do índice, em que o crescimento passou de 20,9% para 20,3% nesta leitura.
"Há muito tempo não se via duas quedas consecutivas no indicador, a última vez foi justamente em 2020, quando o efeito das postergações e depois dos auxílios emergenciais começaram a aparecer", destaca o economista da Boa Vista Flavio Calife. "Essas quedas sucederam nove aumentos consecutivos e mostram que o número de registros pode sim ter atingido um pico em março", emenda o analista.
Calife ainda destaca que a perda do ritmo de altas do indicador também está refletida na taxa de inadimplência das famílias, que segundo ele tem subido pouco neste ano.
Crédito
O Indicador de Recuperação de Crédito da Boa Vista recuou 0,5% na comparação de maio com abril, encerrando o trimestre móvel com alta de 0,7%, de acordo com dados dessazonalizados.
Em relação a maio de 2022, houve um aumento de 12,2% na recuperação de crédito. No acumulado em 12 meses a alta registrada foi de 18%, após 17,1% em abril. Já no acumulado do ano, o crescimento desacelerou de 17% para 16,1%.
Na avaliação de Calife, a expectativa de que a recuperação de crédito continuaria alta vem se confirmando. "Muito disso se deve ao fato de que o volume de novos registros foi muito grande nos últimos meses", explica.
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