Estoque total do Tesouro Direto alcançou R$ 116,1 bilhões no fim de maioJosé Cruz/Agência Brasil
Os títulos mais procurados pelos investidores foram os corrigidos pela Selic, taxa básica de juros, que corresponderam a 61,7% do total. Papéis vinculados à inflação tiveram participação de 25% nas vendas, enquanto os prefixados - com juros definidos no momento da emissão - representaram 13,3%.
O estoque total do Tesouro Direto alcançou R$ 116,1 bilhões no fim de maio, com aumento de 2,5% na comparação com o mês anterior (R$ 113,3 bilhões) e de 26,7% em relação a maio do ano passado (R$ 91,7 bilhões).
Investidores
A procura do Tesouro Direto por pequenos investidores pode ser observada pelo considerável número de vendas até R$ 5 mil, que corresponderam a 81,8% do total de 624.762 operações ocorridas em maio. Só as aplicações de até R$ 1 mil representaram 59,2%. O valor médio por operação foi de R$ 6.905,58.
Os investidores têm preferido papéis de médio prazo. As vendas de títulos com prazo de um a cinco anos representaram 36,4% e aquelas com prazo de cinco a dez anos, 46,5% do total. Os papéis de mais de dez anos de prazo chegaram a 17,1% das vendas.
O balanço completo do Tesouro Direto está disponível na página do Tesouro Nacional na internet.
Fonte de recursos
Mais informações podem ser obtidas no site do Tesouro Direto.
A venda de títulos é uma das formas que o governo tem de captar recursos para pagar dívidas e honrar compromissos. Em troca, o Tesouro Nacional se compromete a devolver o valor com um adicional que pode variar de acordo com a Selic, os índices de inflação, o câmbio ou uma taxa definida antecipadamente no caso dos papéis prefixados.
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