Resultado ficou próximo do teto das estimativas dos analistas do mercado financeiroReprodução
O resultado ficou próximo do teto das estimativas colhidas na pesquisa do Projeções Broadcast, cujo intervalo ia de -0,30% a -0,11%. A mediana das estimativas indicava recuo de 0,20% para o índice.
Entre as classes de despesas que compõem o indicador, três registraram acréscimo na passagem da terceira para a quarta quadrissemana do mês, com destaque para o grupo Educação, Leitura e Recreação, cuja taxa passou de -0,33%, para 0,87% no período, puxado por passagem aérea (-2,45% para 4,77%).
Também houve acréscimo em Transportes (-1,65% para -1,14%) e Vestuário (0,35% para 0,50%). Nestas classes de despesa, vale destacar o comportamento dos itens: gasolina (-2,85% para -0,29%) e roupas femininas (-0,07% para 0,50%).
Em contrapartida, a FGV registrou desaceleração dos grupos Habitação (0,38% para 0,23%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,36% para 0,19%), Alimentação (-0,32% para -0,36%) e Despesas Diversas (0,28% para 0,12%).
Influências
As principais pressões de alta sobre o IPC-S do fechamento de junho, além de passagem aérea, vieram de tarifa de eletricidade residencial (1,39% para 1,20%): plano e seguro de saúde (0,71% para 0,50%); batata-inglesa (1,80% para 9,48%) e taxa de esgoto e água residencial (1,78% para 0,82%).
Na outra ponta, as maiores influências de baixa para o indicador nesta leitura vieram de automóvel novo (-3,83% para -5,47%); etanol (-7,48% para -6,08%); gás de bujão (-2,94% para -2,71%); óleo de soja (-8,73% para -7,31%) e leite tipo longa vida (-0,39% para -2,00%).
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