O preço médio do biocombustível no país subiu 3,42%Daniel Castelo Branco / Agência O Dia
Preço do etanol sobe nos 26 estados e no DF, diz ANP
Média nacional registrou alta de 5,08%
Os preços médios do etanol hidratado subiram nos 26 estados e no Distrito Federal na semana entre 2 e 8 de julho. O levantamento é da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas. Nos postos pesquisados pela ANP em todo o país, o preço médio do etanol subiu 5,08% na semana em relação à anterior, de R$ 3,74 para R$ 3,93 o litro.
Em São Paulo, principal estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média subiu 5% na semana, de R$ 3,60 para R$ 3,78. A maior alta porcentual na semana ocorreu em Mato Grosso, onde o litro do etanol, que custava em média R$ 3,34, passou a custar R$ 3,68 (+10,18%).
O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 2,99 o litro, em São Paulo. O maior preço estadual, de R$ 6,29, foi registrado no Rio Grande do Sul. Já o menor preço médio estadual, de R$ 3,68, foi observado em Mato Grosso, enquanto o maior preço médio foi registrado no Amapá, com R$ 5,40 o litro.
Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no país subiu 3,42%, de R$ 3,80 para R$ 3,93 o litro. O estado com maior alta porcentual no período foi Sergipe, com 7,74% de aumento no período, de R$ 4,39 para R$ 4,73 o litro. Já o estado com maior queda porcentual no mês foi o Acre, com -1,04%, de R$ 4,80 para R$ 4,75 o litro.
Competitividade
O etanol ficou competitivo em relação à gasolina apenas em Mato Grosso, São Paulo, Goiás e no Distrito Federal na semana entre 2 e 8 de julho. No restante dos estados, continuava mais vantajoso abastecer o carro com gasolina.
Conforme levantamento da ANP compilado pelo AE-Taxas, no período, na média dos postos pesquisados no país, o etanol está com paridade de 69,31% ante a gasolina, portanto favorável ao abastecimento com o derivado do petróleo. A paridade estava em 65,36% em Mato Grosso, 68,60% em São Paulo, 68,97% em Goiás e 69,43% no DF.
Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado.
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