Ministra do Planejamento, Simone TebetMarcelo Camargo/Agência Brasil
O governo federal se comprometeu, a partir do projeto de Arcabouço Fiscal em tramitação no Congresso Nacional, a alcançar déficit fiscal zero em 2024. Como o governo estima um saldo negativo de R$ 145,4 bilhões nas despesas primárias de 2023, há expectativa de que a equipe econômica precise adotar novas medidas para reduzir esse déficit a zero no próximo ano. Os gastos primários são aqueles que excluem as despesas com a dívida pública.
“O ministro Haddad têm algumas cartas na manga do colete. Ele tem mais ou menos oito medidas que podem ser implementadas [para arrecadar recursos]. Não vai necessariamente precisar mandar as oito, pode mandar quatro ou cinco que podem fechar essa conta”, explicou Tebet.
As medidas para aumentar a arrecadação, segundo Tebet, devem ser enviadas até o dia 31 de agosto, data limite para o Executivo enviar o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) ao Congresso Nacional.
A ministra do Planejamento acrescentou que, caso alguma das medidas, por algum motivo, trave no Parlamento, o governo pode trocar por novas medidas. “Se uma ou outra não tiver condições de avançar obviamente se troca”, completou.
Arcabouço
A emenda sugerida por Tebet altera o período do cálculo para correção dos gastos públicos com base no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Segundo ela, “esse orçamento (de 2024) está condicionado à aprovação da emenda”.
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