Agência também apontou para a perspectiva de crescimento potencial do PIB real em torno de 2%Reprodução
A DBRS ressalta em seu relatório duas ações que contribuem para a redução de riscos no campo fiscal. Primeiro, as medidas implementadas para incrementar as receitas públicas. Em segundo, o novo arcabouço fiscal, que disciplinará a trajetória fiscal no médio prazo e levará as contas públicas para um resultado primário de 1% do PIB em 2026.
A agência destacou ainda fatores institucionais como a credibilidade do regime de metas de inflação e um sistema bancário bem capitalizado e com ampla liquidez e baixa exposição à moeda externa, sendo estes elementos que permitem ao país mitigar impactos de choques.
Além disso, destacou que o Brasil tem forte posição nas contas externas e reservas internacionais da ordem de 17% do PIB.
A agência também apontou para a perspectiva de crescimento potencial do Produto Interno Bruto (PIB) real em torno de 2%, mas reconhece que o impacto de reformas microeconômicas realizadas em períodos recentes poderia alavancar o investimento e a produtividade e resultar em melhores taxas de crescimento econômico.
É a segunda agência a melhorar a avaliação de risco do Brasil neste ano, após o anúncio da Fitch, que elevou a nota do Brasil de BB- para BB, com perspectiva estável, em 26 de julho de 2023.
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